O barulho do ventilador me lembra o da chuva fina de verão.
Assim naquele lugar bonito eu pensava...só o som da cachoeira la fora combinado com o ventilador que murmurava.
Meus pés cansados, colocados para fora do lençol branco e, a passagem de segundos do relógio que positivamente não existia.
Estávamos sós, à sós.
A alegria cantando no meu pulso e a paz de uma respiração solene.
A garoa gelada que caia, o cheiro fresco da grama verde... estrada, poeira, terra e asfalto.
A entrada, o chaveiro, a vista, o quarto.
Ele se despia parcialmente e se jogava naquele espaço especialmente projetado por nossas vontades.
Olhos claros. O silêncio continuo, perceptivo somente para o som que aquele espaço recebia.
Uma voz serena, arrastada, com pausas preguiçosas..
Ah...Ele.
Merecidamente percebi que não era o lugar e sim somente ele já me bastava.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
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Que lindo! ^^
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