quarta-feira, 25 de junho de 2014
Corpo Fechado
Meus Órgãos se embrulham com sua presença, a vontade de vomitar fica muito mais intensa quando me clareio para o subúrbio do meu interior.
Externo, é o que de mim tudo foge, um pouco.
Me armo confusa e me perco numa confissão teatral.
Sou protagonista de mim mesma, num barco furado com ideias pesadas.
Sem vela, sem vento. Só o peso das palavras, acelerando a pulsação, desordenando a ordem do que era pra ser dito, e inventando mais meia duzias de fragmentos, chulos, para embaraçar o tradutor.
Os corpos se separam, as ideias se cruzam e a satisfação é interrompida.
Estou vazia e cheia da falta de razão.
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Bem Vindo;